Uma cirurgia que aumentou muito nos últimos anos é o explante de silicone das mamas.
Em 2014, começaram a surgir vários casos do linfoma de grandes células, principalmente em próteses texturizadas e de poliuretano, gerando a preocupação de que estava relacionado ao implante das próteses de silicone.
A partir de 2018, também aumentou muito o número de casos falando sobre a doença do silicone, que pode ocorrer devido à contaminação da prótese, uso de técnica inadequada e ambiente inapropriado durante o procedimento. E foi o que gerou o grande aumento do explante de silicone.
Há mais de 15 anos estou envolvido com o explante de silicone, pois o implante é reconhecido como um corpo estranho ao organismo, sujeito a complicações. Desde então, iniciei minha busca por soluções estéticas para aumento das mamas sem a necessidade de implantes de silicone. Desenvolvi técnicas inovadoras, como o auto aumento mamário e a lipoenxertia, desafiando tendências da época.
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Em 2009, existia um boom dos implantes mamários, não somente para aumento da mama, mas existia um conceito de que se os tecidos da mama fossem retirados nos casos de mamas caídas, ou até mesmo de redução de mama, e substituídos por uma prótese, isso retardaria o processo de queda da mama.
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Já nessa época, preocupado com a naturalidade das mamas, e também com o fato da prótese ser um corpo estranho ao nosso organismo, estava procurando uma opção ao silicone podendo oferecer um tratamento mais natural para as pacientes e evitando que elas tivessem que ficar se preocupando com exames de rotina e o acompanhamento da prótese. Desenvolvi um trabalho de auto aumento, que utiliza tecido mamário que seria retirado quando vai fazer uma mastopexia ou prótese, ele seria reaproveitado e se incluiria uma alça do músculo peitoral para fazer um sutiã intramamário. É como se fosse um implante feito com tecido vivo da própria paciente.
Em paralelo também comecei a desenvolver a lipoenxertia como tema de trabalho de mestrado, doutorado e pós doutorado.